domingo, 16 de novembro de 2008

Inicio Neuromarketing

Todas as mudanças advindas de ideias e experiências foram consolidadas graças aos avanços da tecnologia. E é aqui que inicio o tema em questão: O Neuromarketing.

Em 1957, um cientista norte americano chamado Vance Packard ousou desafiar o mercado dizendo que o sucesso seria determinado pela dominação das mentes das pessoas. Foi um choque. As grandes indústrias abraçaram a causa e iniciaram pesquisas para tentar entender o que se passava nas mentes dos seus clientes. Porém, a psicologia não recebeu totalmente de braços abertos essa denotação.

Já em 1978, Tuck dizia haver uma fórmula que interferia no poder de decisão dos consumidores. Ele apostava no conhecimento das atitudes e crenças nos processos de tomada de decisão e traçou uma fórmula teoricamente precisa: IC = A(acto + p1 + NSp2)
Lembrando que IC = Intenção Comportamental, A = definição da atitude oriunda de experiências pessoais, p1 e p2 = Frequência (com que aparecem numa amostragem ou pesquisa) e NS = Norma Social.

Passados mais de 40 anos, com o advento da tecnologia, as pesquisas de Packard, Tuck e tantos outros, começaram a ser consolidadas a partir de estudos de dois grandes grupos de cientistas, de renomadas universidades. Na década de 90, o americano Gerald Zaltman iniciou estudos sobre o comportamento dos consumidores, com seu famoso livro: How Customers think? (Afinal, O que os clientes querem?). O que ele não imaginava era que o tema fosse se alastrar por várias áreas do comportamento humano. Assim, pela primeira vez, neurocientistas, profissionais e estudiosos do marketing começaram a interagir, fazendo valer a força dos modernos e avançadíssimos aparelhos de análises cerebrais.

No início dos anos 2000, o cientista americano Read Montague deu o passo definitivo para mudar a maneira como encaramos o comportamento humano, no que diz respeito às reacções cerebrais que acontecem quando tomamos decisões, isto é, o tempo todo.

Read Montague e vários outros institutos mundiais estão se utilizando dos recursos tecnológicos para estudar como nossa mente reage aos estímulos e quais áreas do cérebro são afectadas por eles.

Esse é o Neuromarketing. Uma ferramenta que congrega tudo o que já foi proposto e é utilizado nos dias de hoje com o que há de mais actual nos estudos das reacções cerebrais que nos atraem ou nos afastam de determinados objectivos, produtos, pessoas ou ideias. Esses recursos vêm sendo largamente utilizados na Europa e EUA, pelos departamentos de marketing, vendas e RH de empresas e grandes corporações, com resultados muito positivos.

1 comentário:

Ana Paula Cruz disse...

Evitar copy/pastes integrais. Eu valorizo mais a produção ppa. Adicionalmente, quando são blocos de textos de outros, convém colocar aspas. Sempre.